Se isso virar um diário só de nós dois?

Não sou do tipo que te deixaria ser assim tão facilmente o último a escrever, ainda mais tendo aqui, presa, uma saudade que não sai de mim nem dos refrões que escuto. Injusto seria perder a oportunidade de exorcisar essa tal saudade... e de ainda levar de brinde o fato de estar algumas linhas a tua frente. :)

Contam hoje 11 dias sem você. Aguentar a distância nunca foi meu forte, e confesso que tem sido um ótimo exercício de auto-controle não ligar nas madrugadas querendo tomar o lugar do teu sono enquanto não encontro o meu. Nessas horas tenho me metido a brincar com meus devaneios, e logo de dias pulo pra meses: já fico imaginando como seria te ter lá longe, na tão vilã Antártida. Trocadilhos à parte, o coração fica gelado só da hipótese, e a verdade é que não sei por que continuo compactuando com esses teus disparates! Meu dever mesmo seria te persuadir a ir onde só se pensa em viagens a dois: Europa, Ilha de Goa... ou qualquer lugar em que estar sozinho não seja permitido. O problema é te amar demais, ora... e por isso não poder exercer assim meu egoísmo. Mas se em algo te importa, tudo de que tenho me ocupado nas horas vazias (têm sido muitas) é "viajar" com nós dois... uma pitada não faz mal a ninguém. Imagine a mim, que estou de férias. :P

Mas férias assim, baby? Cansei.
Quero voltar logo e te ver voltar logo, então. Meus braços são curtos demais pra abraçar, no seu lugar, tanta saudade.

;*

I have nothing to say

Blog despretensioso, quase sem propósito, meio que cotidiano.
Agora mesmo estou fazendo meu currículo. E o que colocar nele?
Acho que vou soltar várias mentiras aleatórias, para que todos me achem o cara.
Ou posso fazer algo despretensioso (assim como esse blog). Algo "clean", como eu gosto de chamar.

Talvez até entregá-lo em branco, apenas com meu nome num cabeçalho desorganizado.

Na verdade, vou enché-lo com meus hobbies. Vai que alguém mais gosta de computadores, guitarras e botecos por aí.

Um pouco de metalinguagem sempre ajuda

Depois da inauguração, eis que surge então a pergunta: "Mas escrever sobre o quê?".

A verdade é que acabamos montando o blog num impulso no meio da madrugada. Não sei bem como é essa coisa de impulso sem intenção, mas no final das contas, depois de algum pensar, vai ver a intenção era mesmo essa: não tê-la. Escrever sobre qualquer coisa ou sobre nada, de tudo valeria.
De histórias a estórias, dramas a comédias, experiências a teatros, cinema a futebol.
No fim, tudo acabaria sendo só um pouco de aventuras e paspalhices em verbo.
De duas almas perdidas numa cidade suja...
Que é inferno, mas também céu.

I hope you join and enjoy :)

Inaugurando...

...com dois colchões (um azul e um verde), uma folha de papel, um piloto preto, um pouco de sono e um gostinho de frapê de cappuccino na boca.